O dinheiro, em seu estado atual, teve que passar por diversas transformações ao longo da história das civilizações. Antes de conhecermos esse facilitador do comércio, a sociedade utilizava o escambo como meio de negócio, ou seja, a troca de uma mercadoria por outra era a forma que a sociedade encontrou para conseguir adquirir os produtos que cada pessoa não conseguia produzir sozinha.
No entanto, de acordo com o desenvolvimento da sociedade, surgiram novas profissões, novos produtos e também novas formas de negócio. E onde e como o dinheiro passou a fazer parte desse desenvolvimento é o que vamos responder neste artigo.
Como e onde o dinheiro surgiu?
Com o surgimento de novos produtos e profissões, a troca entre uma mercadoria e outra passou a ficar cada vez mais injusta e as dificuldades nos negócios começaram a aparecer. A complexidade aumentou e foi necessário criar algo que pudesse facilitar o comércio, assim acontecendo a criação do dinheiro.
As primeiras moedas de ouro e prata foram fabricadas de maneira rudimentar, no século VII a.C, na Lídia, atual Turquia. Os signos monetários eram colocados nas peças por meio de cunhagem a martelo e considerados em sua valorização, além da nobreza dos metais utilizados.
Com o tempo, as moedas foram substituídas por metais menos raros e menos valiosos, preservando apenas a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário de cada moeda, permanecendo estampadas nas cédulas e moedas até os dias atuais figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
E o dinheiro no Brasil?
Criada em 1964, a Casa da Moeda do Brasil é a responsável pela emissão de dinheiro do país, mas nem sempre foi assim. Antes da sua criação, as moedas que circulavam em território brasileiro eram estrangeiras e a criação da Casa da Moeda se fez necessária para suprir a utilidade de uma moeda legitimamente brasileira.
Na história do nosso país, várias moedas foram usadas, como o cruzeiro e o cruzado, antes do atual dinheiro real. Figuras como Tiradentes e JK já foram homenageadas e atualmente temos a efígie simbólica da república de um lado e animais da fauna brasileira de outro.
Curiosidades
O Banco Central produziu a cédula de R$1 até 2005 e, apesar de não ser mais produzida, a nota ainda não saiu de circulação e pode ser aceita no comércio. Porém, é raro encontrá-las no mercado, a não ser nas mãos de colecionadores.
Em homenagem aos 500 anos do Brasil, em 2000, a nota de plástico de R$10 foi produzida pelo Banco Central de forma comemorativa e, apesar de não ter saído oficialmente de circulação, ela não é mais fabricada. Atualmente, com certeza, se tornou um item de bastante importância para os colecionadores de antiguidades e, se a nota de R$1 é uma raridade, esta pode custar ainda mais caro.
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