Se você está entrando agora no mundo dos investimentos, com certeza já ouviu falar em Renda Fixa e Renda Variável. Neste artigo nós vamos falar da primeira, que é o tipo de investimento mais procurado por quem prefere rendimentos estáveis e seguros.
Bom, o nome já diz tudo: investimentos de renda fixa são aqueles que possuem uma rentabilidade previsível e, portanto, são menos arriscados. Por isso, também, são os tipos de investimentos ideais para quem está começando ou ainda não tem uma reserva de emergência. A base do patrimônio de um investidor com perfil conservador ou moderado está na renda fixa.
Quando você investe na renda fixa é como se você estivesse emprestando o seu dinheiro para o emissor, que podem ser bancos públicos e privados, empresas ou o próprio governo. Em um prazo pré-estabelecido, você receberá o valor emprestado de volta acrescido dos juros que correram dia a dia. O valor dos juros é definido no ato da compra do título.
Tipos de investimentos na renda fixa:
Você pode aplicar o seu dinheiro de várias formas na renda fixa. Aqui na Dapes, nós avaliamos o risco, o emissor e a rentabilidade para, de acordo com o seu perfil, apontar qual é a melhor aplicação. Os investimentos mais comuns em renda fixa são:
Poupança
CDB
Tesouro Direto
LCI e LCA
Letra de Câmbio
CRI/CRA
Rendimento:
O seu rendimento vai variar de acordo com a aplicação escolhida mas, em geral, eles seguem alguns indicadores de referência, como a Taxa Selic, o CDI e a Taxa Referencial (TR).
Taxa Selic: ela é definida de tempos em tempos, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e norteia todas as operações de crédito no Brasil servindo, inclusive, como referência para o governo remunerar os investidores que compram seus títulos de dívida. Dentro da renda fixa, a poupança e o tesouro direto são algumas das aplicações que usam a Taxa Selic como referência para a remuneração.
CDI: o Certificado de Depósito Interfinanceiro corresponde a média dos juros das operações de empréstimo de curto prazo que são realizadas todos os dias entre os bancos. Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) podem ter o CDI, IPCA ou prefixados como referência de remuneração.
TR: A Taxa Referencial é calculada, pelo Banco Central, a partir das médias das taxas dos CDBs prefixados, emitidos por 30 bancos. Ela é muito utilizada para corrigir o valor da Poupança, por exemplo.
Remuneração:
Existem três formas tradicionais de remuneração na renda fixa:
Papéis prefixados: aplicações que seguem esse padrão têm juros fixos estabelecidos no momento da emissão, assim o investidor consegue saber qual o valor em reais que receberá na data do vencimento. Você pode, por exemplo, comprar uma aplicação com taxa de juros de 9% ao ano, e aí você já fica sabendo quanto de rendimento terá.
Papéis pós-fixados: aqui a remuneração está atrelada a algum dos indicadores de referência que citamos no tópico anterior. É com base nele que o valor do título é atualizado. O investidor sabe que indicador é esse, mas não tem certeza de quanto receberá no vencimento, já que a taxa pode variar ao longo do tempo. Esse indicador pode ser de 120% do CDI, por exemplo.
Papéis híbridos: são uma mescla das aplicações pré e pós-fixadas. Parte da remuneração é feita através de juros fixos e a outra fica atrelada a um indicador que pode variar com o tempo. Uma aplicação pode ter um rendimento pré-fixado de 3% e a outra parte estar atrelada ao IPCA, por exemplo.
Como falamos no início do artigo, os investimentos em renda fixa são os ideais para quem está começando e deseja formar seu patrimônio, mas vale lembrar que o retorno não é garantido. Assim como qualquer outro investimento, os de renda fixa também estão sujeitos a riscos de crédito e de mercado. Por isso, você pode contar com a Dapes para te ajudar a ter cada vez mais sucesso nos seus investimentos.
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