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O que é Open Banking e o que muda na sua conta bancária?


No dia 1 de fevereiro deste ano, o Banco Central (BC) anunciou a implementação da primeira fase do Sistema Financeiro Aberto (Open Banking).


O banco aberto possibilita novas maneiras de acessar uma ampla gama de serviços financeiros - todos construídos em sistemas seguros de provedores regulamentados.


Neste artigo, entenda o que é o Open Banking e quais mudanças ele trará na forma que as pessoas lidam com o dinheiro.


Boa leitura!


O que é?


O Open Banking, ou Sistema Financeiro Aberto, é um conjunto de regras e tecnologias que vai permitir o compartilhamento de dados, produtos e serviços entre diferentes bancos, fintechs e instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, além da movimentação de contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas através do aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.


Isso não significa que os seus dados passarão a ser públicos. O cliente é quem decidirá quando e com quem deseja compartilhar seus dados.


O Open Banking assegura a padronização do compartilhamento de dados e serviços. É uma iniciativa do Banco Central do Brasil que tem como principais objetivos trazer inovação ao sistema financeiro, promover concorrência, e melhorar a oferta de produtos e serviços financeiros para o consumidor, pessoa física ou jurídica.


É uma nova forma para dar ao cliente mais acesso e controle sobre seus dados financeiros.


Ele dá autonomia para que o cliente pegue todas as suas informações de um banco e leve para onde quiser, podendo aproveitar dos maiores benefícios de bancos e instituições distintas.


Como funciona?


Através de uma forma organizada de compartilhamento entre as instituições bancárias, com a permissão de cada cliente, as instituições se conectam diretamente às plataformas de outras instituições autorizadas e acessam exatamente os dados que foram autorizados pelo cliente.


Todo esse processo é feito em um ambiente seguro e a permissão poderá ser cancelada pela pessoa sempre que ela quiser. Através de uma API, ou application programming interface, um sistema que funciona justamente como uma área compartilhada para interligar outros sistemas.


A API é uma espécie de sistema que conecta diferentes aplicações por meio de uma mesma linguagem. A Uber, por exemplo, usa uma API do Google Maps para ter acesso aos mapas dentro do aplicativo,


Tudo isso pode ser feito em um ambiente seguro – como já acontece hoje com todas as operações online – no qual o cliente tem total controle das informações que decide compartilhar com outras instituições ou empresas.


Quais dados são compartilhados?


Confira a seguir quais os dados serão compartilhados:


1. Dados cadastrais

  • Nome

  • CPF ou CNPJ

  • Telefone

  • Endereço

  • Nomes e dados dos sócios

2. Informações sobre renda

  • Pessoa Física: comprovante salarial

  • Pessoa Jurídica: faturamento

3. Dados transacionais

  • Perfil de consumo

  • Capacidade de compra

  • Movimentação de conta corrente

4. Produtos e serviços

  • informações sobre empréstimos e financiamentos

Nenhuma instituição terá acesso aos dados sem que o cliente autorize o compartilhamento.


A partir do momento que você autoriza a liberação desses dados, essas instituições podem manter os seus dados por 12 meses. Após esse tempo, será necessário uma renovação.


Cronograma de implementação no Brasil


No Brasil, de acordo com o Banco Central, o cronograma de implementação está dividido em 4 fases. (veja abaixo como vai funcionar cada fase).


A primeira fase começou em fevereiro, destinada somente aos bancos e instituições financeiras. Abaixo, veja as próximas:


Segunda fase: A partir de 13/08, às instituições financeiras poderão começar a compartilhar os dados dos clientes, sempre com a autorização prévia. Nesse momento, serão compartilhados apenas os dados cadastrais e transacionais.

Terceira fase: A partir de 30/08, as instituições ficam aptas a enviar propostas de operação de crédito e também de pagamentos. Com isso, o cliente vai ganhar novas opções e maior acesso ao sistema financeiro, podendo contratar ofertas de crédito também pelo Open Banking.

Quarta fase: A partir de 15/12, o regime começa a valer também outros produtos e serviços, como câmbio, investimentos, seguros e previdência.


Em cada fase acontece uma nova etapa para que o Open Banking funcione gradativamente e esteja funcionando entre todas as instituições.


Quais as vantagens?


Com o domínio dos seus dados, as pessoas agora contam com um leque de oportunidades. Não estão mais “presas” a um único banco, podendo optar pelas melhores vantagens de cada instituição.


Os clientes passam a ter mais autonomia sobre seus dados, os custos através do sistema de APIs acaba sendo mais barato e seguro, tornando o processo mais rápido e barato. O sistema também acaba criando um ambiente mais competitivo e com mais opções para o consumidor.


Mas lembre-se da importância de conhecer de perto o mercado financeiro para fazer as melhores escolhas. O conhecimento financeiro vai te impedir de fazer escolhas ruins com o seu dinheiro.


Para o Banco Safra, não basta ter acesso aos seus dados, é preciso ter experiência em atendimento exclusivo e soluções sob medida. Conte com um banco que apresenta soluções personalizadas há mais de 175 anos, com os clientes mais exigentes pelo mundo todo.


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FONTES:


  1. Bem-vindo ao Open Banking Brasil


  1. Open Banking: O que é e como funciona o novo sistema


  1. O que muda com a segunda fase do Open Banking


  1. Open Banking: o que é e como funciona?


  1. O beabá do Open Banking – benefícios e desafios


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