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Como investir bem em cenários de juros baixo?

Atualizado: 16 de ago. de 2021


Diante desse cenário de juros estruturalmente baixos no Brasil, uma nova dinâmica de diversificação passa a ser exigida dos investidores. Mas, por onde começar? ⠀


No que se refere à estimativa da taxa Selic para este ano, os especialistas do mercado esperam a permanência de 2%, patamar mais baixo da série histórica. São esperados novos aumentos de juros adiante, mas não muito severos.


Mas o que isso representa para o investidor? Como investir em um cenário de juros baixos?


Neste artigo, entenda mais sobre a Taxa Selic, os tipos de investimentos para um cenário de juros baixos e como a diversificação é essencial diante desse cenário. Continue lendo!


A Taxa Selic


SELIC significa “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia”. Trata-se de um sistema informatizado que armazena informações referentes aos títulos Públicos Federais. É através desse sistema que batizou-se a Taxa Selic, taxa básica da economia que serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos corrigidos por ela.


O governo utiliza a Taxa Selic como um meio de política monetária, sendo uma das formas de controlar a inflação – como uma forma de frear ou acelerar a economia.


Em um cenário de juros baixos, o comportamento dos investidores fica diferente e as opções de investimentos também. Isso afeta diretamente nas aplicações mais comuns realizadas pelos brasileiros, como o investimento em renda fixa.


Renda fixa: o que é


Investimentos de renda fixa são aqueles que o investidor sabe, no momento em que aplica, como vai ser o rendimento do dinheiro ao longo do tempo.


São ofertados por governos (títulos públicos) ou empresas (títulos privados). É através dessas aplicações que os emissores dos títulos podem financiar suas operações. O governo se financia, por exemplo, através do tesouro direto. Já a Petrobrás se financia através da emissão de debêntures e de empréstimos bancários.


Segundo o levantamento da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), 48% dos investidores do país preferem a possibilidade de guardar seu dinheiro de forma ‘segura’ a ter um retorno maior, porém com maiores riscos.


Ainda existem algumas diferenciações, no que diz respeito à renda fixa, uma vez que pode ser classificada como pré ou pós-fixada.


  • Prefixada - A renda prefixada é aquela em que a rentabilidade tem uma porcentagem fixa ao longo do tempo da aplicação. Pode ser interessante, por exemplo, em situações em que as taxas de juros devem cair.


  • Pós-fixada - Nesse caso, o indexador de rendimento – como o IPCA, o CDI – é determinado no investimento e ele terá influência na rentabilidade. Então, como existem variações nos indexadores, a rentabilidade exata só será sabida ao final da aplicação, porém a taxa já é conhecida no momento da compra


Possibilidades em Renda Variável


No caso da renda variável, o investidor não tem como saber previamente qual será a rentabilidade que irá obter. Fazem parte dessa categoria os investimentos em ações.


Investir em renda variável é basicamente comprar um ativo esperando sua valorização, que pode acontecer ou não.


Esse tipo de investimento é mais arriscado e pode proporcionar ganhos muito maiores que a renda fixa, mas também potenciais perdas maiores que na renda fixa.


Por não estarem atrelados a nenhuma taxa específica – nem mesmo a Selic – e flutuarem livremente, esses rendimentos são chamados de variáveis.


Adaptação e diversificação


Diante de tantas mudanças e de um cenário inédito para o mercado e para a economia brasileira, o investidor tem de mudar hábitos, ser mais dinâmico, olhar com grande atenção para o mercado e optar por uma diversificação que permita um melhor retorno combinado ao capital aplicado.


Contar com a confiabilidade e a segurança de gestores experientes e preparados para oferecer as melhores e mais variadas alternativas de investimento passa a ser uma boa opção, mais ponderada a quem busca retorno positivo para seu dinheiro, mas tem preocupação em evitar perdas de patrimônio.


Como investir em um cenário de juros baixo


É sempre possível investir em um cenário de queda dos juros. Mais do que isso: é possível melhorar a rentabilidade das suas aplicações.


Independentemente de qual sejam suas escolhas de investimentos, é importante conhecer o perfil do investidor e saber se seus objetivos com os aportes são de curto, médio ou longo prazo.


Estar atento ao mercado financeiro e suas taxas é importante. Tenha em mente que

todo investimento busca atender às necessidades reais na vida de um investidor.


Na hora de investir, independentemente de cenários internos ou externos, conte com a assessoria da Dapes para começar a investir e acompanhar de perto os seus resultados! Saiba mais.





COMO INVESTIR EM UM CENÁRIO DE JUROS NO PAÍS?. Disponível em: <https://www.btgpactualdigital.com/blog/coluna-andre-bona/como-investir-em-cenario-de-queda-dos-juros?>. Acesso em: 19 nov. 2020.


PGBL: O PLANO DE PREVIDÊNCIA QUE PODE SER ABATIDO NO IMPOSTO DE RENDA. INFOMONEY. Disponível em: <https://blog.eqseed.com/tipos-de-investimentos-para-cenario-juros-baixos/>. Acesso em: 23 nov. 2020.


DIVERSIFICAÇÃO DE INVESTIMENTOS: APRENDA COMO FAZER A SUA!. Disponível em: <https://www.sunoresearch.com.br/artigos/diversificacao/>. Acesso em: 23 nov. 2020.



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